E. E. E. F. Escritor Alceu do Amoroso Lima
31 de Agosto
Vinicius de Moraes
O mundo parou
A estrela morreu
No fundo da treva
O infante nasceu.
Nasceu num estábulo
Pequeno e singelo
Com boi e charrua
Com foice e martelo.
Ao lado do infante
O homem e a mulher
Uma tal Maria
Um José qualquer.
A noite o fez negro
Fogo o avermelhou
A aurora nascente
Todo o amarelou.
O dia o fez branco
Branco como a luz
À falta de um nome
Chamou-se Jesus.
Jesus pequenino
Filho natural
Ergue-te, menino
É triste o Natal.
Natal de 1947
O Filho do Homem
Vinicius de Moraes
O mundo parou
A estrela morreu
No fundo da treva
O infante nasceu.
Nasceu num estábulo
Pequeno e singelo
Com boi e charrua
Com foice e martelo.
Ao lado do infante
O homem e a mulher
Uma tal Maria
Um José qualquer.
A noite o fez negro
Fogo o avermelhou
A aurora nascente
Todo o amarelou.
O dia o fez branco
Branco como a luz
À falta de um nome
Chamou-se Jesus.
Jesus pequenino
Filho natural
Ergue-te, menino
É triste o Natal.
Natal de 1947
O poema acima foi extraído do livro "Antologia Poética", Editora do Autor - Rio de Janeiro, 1960, pág. 215.
Neste dia toda a escola organizou os trabalhos do 5° cardápio de leitura em homenagem ao poeta Vinícius de Morais. A turma do Alumbrar ficou com o poema: "O filho do homem". Leitura da narradora acompanhando a melodia de uma música, enquanto os outros alunos apresentavam as produções não verbais produzidas em sala de aula, seguindo a leitura da narração.